Via Franca

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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Teatro: Villa Lobos das crianças

Já estreou no Tucarena o espetáculo infantil "Villa Lobos das crianças".
Muito recomendado por diversos críticos e guias de produção teatral, traz a tona cantigas antigas de roda que embalaram muitas brincadeiras de crianças da minha geração (e de tantas outras também).
Então recomendo não só aos seus filhos, como também aos pais, avós, tios, etc.
Vale a pena conferir.
Lembro que o Colégio Mater Amabilis, vai levar os seus alunos de 2º e 3º anos em data ainda a ser definida, em dois horários distintos (8h e 13h). O convite também será estendido aos pais.

A seguir a resenha por Clara Nobre de Camargo:

O espetáculo musical traz cantigas populares do compositor Heitor Villa-Lobos, executadas ao vivo por um grupo de quatro músicos e animadas por um pequeno elenco. Sob a direção musical de Carlos Bauzys, Viviane Godoy (piano), Klayber Varela (clarinete e flauta), Daniel Rocha (violão, cavaquinho e sanfona) e Silvana Raazzante (fagote) tocam canções como Ó Ciranda, Ó Cirandinha, Escravos de Jó, A Canoa Virou, O Cravo Brigou com a Rosa e Sambalelê. Para acompanhar cada música, os atores Fábio Saltini, Julia Duarte e Ricardo Monastero apresentam coreografias. Estreou em 13/08/2011. Até 09/10/2011.

Serviço:
Tucarena
Endereço: Rua Monte Alegre, 1024
Tel.: (011) 3670-8455 / (011) 3670-8462
Acontece sábados e domingos às 16h00. Bilheteria: 14h00 às 20h00 (segunda a sexta); a partir das 14h00 (sábado e domingo).
Recomendado a partir de 4 anos.
De 13/08 a 09/10.

No Ateliê de Portinari: 1920-45



No MAM (Museu de Arte Moderna) de São Paulo vi uma exposição bem interessante sobre o trabalho de um dos mais importantes artistas plásticos do nosso país: Cândido Portinari.
Diferentemente do que eu pensava, estão expostos vários esboços e estudos de painéis e afrescos famosos do artista, entre eles a obra feita na Igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha.
Além destes estudos, também aparecem algumas obras de forte impacto, como a "Menino Morto".
Impactante e muito didática.
Vale a pena conferir.
Fica no espaço do MAM até o dia 18 de setembro.

Abaixo, reproduzo, na íntegra a página sobre a exposição, no site da instituição.
"Com um percurso pré-estabelecido pela curadora, a exposição é dividida em cinco blocos que contemplam trabalhos realizados por Portinari nas mais diferentes temáticas e sua busca de um estilo ainda indefinido no momento de formação, mas que veio se consolidando com o tempo até atingir uma feição própria, reconhecida pela crítica nacional e internacional. A tensão entre o diálogo com diferentes artistas, dentre os quais Picasso, e a busca de uma linguagem própria é o fio condutor da exposição.
O primeiro bloco – Da Escola Nacional de Belas-Artes a Paris –, contempla o período de formação do pintor. Tendo ingressado na escola carioca em 1920, Portinari estuda nela até 1928, quando ganha o prêmio de viagem ao exterior na 35ª Exposição Geral da instituição. Graças a ele viaja para a Europa em 1929 para ver de perto as obras dos grandes mestres. Nessa fase predominam os retratos, como os três do poeta Olegário Mariano, que confrontam-se pelas diferenças de estilo.
No segundo bloco, Um modelo constante, a série de retratos que o artista realiza tendo como modelo sua mulher, Maria, evidencia a liberdade estilística característica de seu período inicial, trazendo inspirações que remetem a Amedeo Modigliani, ao Pablo Picasso pré-cubista e a Giorgio de Chirico, entre outras várias influências.
Em Cenas brasileiras, surgem as representações pictóricas de elementos, situações e personagens cotidianos de Brodowski e do Brasil em geral. Obras como Domingo no morro (1935), Paisagem de Brodowski (1940) e Estivador (c. 1934) estão dentre as primeiras incursões de Portinari no universo nacionalista que mais tarde torna-se marca registrada de sua pintura.
Quando Portinari chega aos limites da representação pictórica na tela, parte naturalmente para a concepção de trabalhos murais, o que está representado no bloco Projetos monumentais. Ali, se encontram diversos estudos para obras de grandes dimensões, como os afrescos do Ministério da Educação e Saúde (1938), no Rio de Janeiro.
Finaliza a exposição uma vertente pouco conhecida do artista: a abstração. Mesmo não acreditando no abstracionismo como expressão eloquente do pensamento do artista, Portinari não se furtou a fazer incursões pelo gênero, como provam alguns de seus estudos e trabalhos, dentre os quais dois da série dos quatro elementos (1945).

Serviço:
"No Ateliê de Portinari: 1920-45"
MAM - Museu de Arte moderna de São Paulo
Parque do Ibirapuera, portão 3 - s/nº
São Paulo - SP - Brasil
Tel.: (11) 5085-1300
Fax: (11) 5549-2342
:: Bilheteria
TER - DOM e feriados, 10 - 17H30
:: Visitação
TER - DOM e feriados, 10 - 18H
Fechado às segundas-feiras (inclusive feriados)
Acesso para deficientes físicos
:: Entrada
R$5,50
ENTRADA GRATUITA AOS DOMINGOS
Até 18 de setembro


sábado, 20 de agosto de 2011

Retorno

Depois de mais de um mês fora do país, curtindo merecidas férias na Europa, retorno com a preocupação de manter o blog atualizado com as notícias de cultura e lazer que acho mais interessantes e também sobre os estudos do meio que faço com alunos de diversas instituições de ensino de Guarulhos e São Paulo.
Também quero, de maneira pretensiosa, dar notícias de alguns lugares bacanas que conheci entre Portugal e Itália.
Já aconteceram importantes mudanças neste ano e tenho que me adaptar a uma nova vida que se inicia a partir de agora (geralmente essas coisas acontecem na virada do ano, mas comigo foi um pouco mais cedo).
Espero que vocês continuem entrando no blog, como sempre fizeram e que eu mantenha a credibilidade nas minhas dicas e análises.
Ah, retirei o contador de visitas, pois ele estava muito desatualizado e, pelas estatísticas do blog, já estamos próximos de quase 10.000 entradas.
Pode parecer um número inexpressivo, mas para um blog de um professor que já está há mais de cinco anos fora de sala de aula e que trata de questões culturais, até que me surpreendeu (ele existe há menos de 2 anos).
Fico feliz em voltar e poder escrever.
Sim, sou muito pretensioso também (risos)...